RESUMO Artivismo feminista: O Pessoal é Político. Arte, Decolonialidade e Novos Imaginários Femininos
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Abstract
Neste artigo, proponho que o artivismo feminista se articula como uma zona de contato entre arte e movimentos sociopolíticos, uma articulação que hoje se expressa com força entre os feminismos latino-americanos. Também argumento que o artivismo feminista deselitiza e quebra as diretrizes coloniais das belas artes, tanto em sua produção teórica quanto em sua práxis artística. As novas propostas estéticas do artivismo feminista nos convidam a usar as plataformas artísticas como forma de denúncia contra a violência colonial, patriarcal e capitalista exercida sobre nossos corpos femininos e racializados. Além disso, o artivismo feminista coloca as artes a serviço das demandas sociais feministas, convocando-nos a desconstruir os imaginários do feminino e a desnaturalizar a violência patriarcal. Neste texto, exponho algumas obras do artivismo feminista para exemplificar algumas de minhas ideias principais. Também, relacionado à exposição “Reclaiming the body: feminism, territory, and community” (Recuperando o corpo: feminismo, território e comunidade), organizada por Un curso propio (2022), um grupo acadêmico-militante ao qual pertenço, apresento brevemente a instalação “Mujer Basura” (Mulher Basura) do coletivo La marcha de las putas BS. AS.
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